Ex-estudante devolve livros após 51 anos e manda US$ 1 mil para cobrir multas

Livros foram retirados em 1959, segundo bibliotecária Georgette Bordine.
Ex-aluno mandou dinheiro para cobrir as multas de dois centavos por dia.

Um ex-estudante de uma escola em Phoenix, no estado do Arizona (EUA), finalmente devolveu dois livros que pegou emprestados há mais de 50 anos. Ele mandou as obras pelo correio e US$ 1 mil para cobrir as multas, segundo a emissora de TV “ABC 15”. 

Livros foram retirados em 1959 na biblioteca do colégio Camelback. (Foto: Reprodução/ABC 15)

Os dois livros tinham sido retirados em 1959, segundo a bibliotecária do colégio Camelback, Georgette Bordine. De acordo ela, o ex-aluno mandou um pedido de desculpa, lamentando ter devolvido as obras com tanto tempo de atraso.

Na carta, o ex-aluno destacou que havia mandado o dinheiro para cobrir a multa de dois centavos de dólar por dia de cada obra, o que somaria US$ 745. Ele informou ainda que enviou um valor extra caso tenha ocorrido mudança nas regras sobre atrasos.

O remetente disse também que sua família tinha ido morar em outro estado e que os livros foram embalados equivocadamente, informou Georgette. De acordo com a bibliotecária, o dinheiro será usado para comprar novos livros para a biblioteca.

Pesquisa mostra que homens e mulheres preferem os extrovertidos na hora de se relacionar

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“A pessoa tímida não tem confiança.
É como se a gente já soubesse que vai levar um não”

Marcos Tadeu

“Em mim, por timidez, fica omitido O rito mais solene da paixão; E o meu amor eu vejo enfraquecido, Vergado pela própria dimensão” William Shakespeare, Soneto XXIII

Há muito tempo, como diz o verso acima do bardo inglês, a conquista do ser amado é, para os tímidos, motivo de grande sofrimento. Diante do obstáculo da introversão, o alvo da paixão parece mesmo inalcançável. A triste verdade é que o tímido tem boa dose de razão: uma pesquisa realizada com exclusividade para ISTOÉ pelo Instituto Brasileiro de Pesquisa Social com 200 pessoas revela que a maioria delas vê no comportamento excessivamente reservado um grande empecilho ao relacionamento amoroso. Segundo o levantamento, 74% das entrevistadas acham que o fato de o homem ser introvertido “pesa negativamente” ou “impossibilita o relacionamento”.

A recíproca é verdadeira: os homens também não lidam bem com as mulheres retraídas, embora o percentual de rejeição seja menor – 52%. “Com os tímidos, a mulher acaba tendo que tomar a iniciativa de tudo”, diz a modelo carioca Bianca Castilho, 25 anos. “Estamos sempre em dúvida se eles realmente estão a fim ou não.” Na dúvida, Bianca – assim como a maioria das mulheres – prefere um homem mais extrovertido. 

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PREFERÊNCIA Para Bianca, o problema é nunca saber se o tímido está interessado

A preferência por perfis mais destemidos e confiantes é universal A época atual impõe o padrão segundo o qual as pessoas alegres e bemhumoradas representam o sucesso e são cortejadas. Enquanto isso, as mais recatadas abarrotam consultórios psicanalíticos e se tratam com remédios reguladores de humor.

Os extrovertidos são preferidos por elas e a explicação dessa escolha passa pela emancipação feminina. Depois do furor libertário de décadas atrás, em que muitas mulheres queriam ficar à frente de tudo – inclusive das conquistas amorosas – , chegou-se ao equilíbrio. “Hoje, a mulher dá sinal de que está interessada no homem, mas o passo seguinte tem que ser dado por ele”, afirma a psicanalista Ana Celi Huguet. “Quando ele não se posiciona, ela desiste”, acredita.

Os jovens que não conseguem superar a própria timidez amargam essas desistências. É assim com o comerciante de informática Marcos Tadeu de Moura Júnior, 27 anos, que admite ter perdido várias oportunidades de relacionamento pela falta de iniciativa – enquanto os amigos mais falantes colecionam conquistas. “A pessoa tímida não tem autoconfiança, é como se a gente já soubesse de saída que vai levar um não”, diz Moura. Forma-se, então, um círculo vicioso: ele não acredita que vá conseguir conquistar a moça e não se expõe. Por não se arriscar, acaba se tornando menos atraente para as mulheres, e aí é que não conquista mesmo. Assim, a profecia pessimista se concretiza.

Segundo a pesquisa, 74% dos homens e mulheres classificaram o fato de a pessoa ser extrovertida como algo que é fundamental ou pesa positivamente para um relacionamento amoroso. Mas isso não quer dizer que os fanfarrões estão em alta: os entrevistados citaram também como principais características de comportamento para um pretendente a educação (10%) e a simpatia (9%).

“A mulher está numa posição mais cômoda, porque geralmente não se expõe”
Jaqueline Lopes, sexóloga

A extroversão é especialmente positiva para quem tem entre 25 e 34 anos. “Acho que o homem alegre, falante, é um parceiro melhor, resolve os problemas com mais facilidade”, acredita a nutricionista Márcia Andrade, 31 anos. No jogo da sedução, as tímidas são menos preteridas. “A mulher está numa posição mais cômoda, porque geralmente não se expõe, espera passivamente a ação masculina”, explica a psicóloga e sexóloga Jaqueline Lopes, da Universidade Estadual do Rio de Janeiro.

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Apesar das dificuldades, muitos tímidos conseguem driblar o problema com estratégias criativas. No caso de Marcos Tadeu, os relacionamentos amorosos acontecem com mulheres que ficam próximas a ele por mais tempo. “É mais fácil namorar alguém que conheço no trabalho, por exemplo. Tenho mais tempo para me mostrar, não é preciso correr riscos”, explica. A dificuldade de relacionamento com o sexo oposto é o principal motivo para os tímidos procurarem ajuda psicológica. Jaqueline, no entanto, faz um alerta. “Assim como introversão demais isola as pessoas, extroversão em demasia também pode causar o mesmo problema.” A questão, afinal, não é ficar sonhando com o inalcançável comportamento ideal, mas encontrar equilíbrio.

Fonte: http://www.terra.com.br/istoe/edicoes/2086/artigo155089-1.htm

Quem se importa com qualidade de áudio e vídeo hoje?

Fone Klipsch

Fone Klipsch

Matéria publicada no site www.gizmodo.com.br

Algumas semanas atrás, falamos aqui sobre como é impossível ter um fone de ouvido minimamente decente por menos de US$ 100. Foi um certo exagero, ok, por 70 já se consegue coisas legais. Mas me impressionou como a maioria das pessoas (tanto aqui quanto nos comentários do Giz US) disse que ouvia mesmo fones originais do celular ou opções vagabundas de R$ 10, já que eles vão se perder mesmo. O que me leva a pensar duas coisas: há bem menos gente que gosta de música do que se poderia imaginar e estamos, ao que parece, na era da  baixa-definição.

Quando estava no Japão comprei esse fone aí em cima, o image S4, da americana Klipsch. Ele é o melhor fone intraouvido por menos de 100 dólares (minha grana já estava acabando no fim da viagem) que você pode comprar, segundo a Cnet. Sou audiófilo na medida que meu dinheiro permite: tinha minidiscs, uso caixas acústicas de madeira no meu computador, nem lembro direito como é o som original da minha TV, já que uso home-theater ou um fone desses grandes, da Siberia.

Mas nada me impressionou tanto quanto esses fones. Não que ele tenha um baixo encorpado ou um volume altíssimo: isso são sinais de fones enganadores, normalmente, e como dissemos no outro artigo, o bom fone é o que não te impressiona de cara. A graça do Klipsch é que ele reproduz as músicas como elas são. E usá-los foi uma revelação musical. Passei a ouvir vários álbuns novamente, prestando atenção nos detalhes de produção, entendendo letras em inglês que custava a pegar. Porque agora tudo é mais nítido. Descobri que várias MP3 que eu tenho são ruins: agora dá para perceber a diferença de um arquivo com 128 kbps de bitrate e um de 320 kbps.

Na teoria, as pessoas têm ouvido quase sempre igualmente capazes: todos a quem mostrei o Klipsch ficaram meio impressionados. Mas a pergunta é outra: quem se importa? Será que realmente evoluímos rumo à alta fidelidade e alta-definição?

Parece que não. Passeie pelo Orkut e veja que as pessoas abusam de fotos com celular ou câmeras de sensor vagabundo, que são piores que as de filme de décadas atrás. Os MP xing-ling com os fones de fábrica tem um som pior que o meu walkman da Sony de 1990, com fita. Por pior que seja, um sinal de TV aberta é melhor que um arquivo .rmvb ou um vídeo em baixa-definição no Youtube. Nos EUA, pessoas estão comprando o Kindle, um negócio em preto-e-branco, em detrimento de livros. 

O público em geral parece ter se contentado com menos, desde que seja mais barato e/ou mais cômodo. Um artigo da Wired vai mais longe e dá o exemplo da popularização do Skype e ligações com lag e publicidade do Google Ads: sem celebridades ou arte bonita, mas que vai direto ao ponto. 

Por um lado, isso é legal: com menos dinheiro e tecnologia mínima as pessoas têm acesso ao mesmo conteúdo que qualquer endinheirado. Por outro, fica mais claro que a vasta maioria da população simplesmente não se importa com qualidade de som ou imagem. E não é exatamente só pelo preço. Mark Rein, produtor de Gears of War 2, disse que mais da metade das pessoas que jogam o título de Xbox 360 o fazem usando cabos e/ou TV de definição normal. E, pelo preço de uma TV de LCD de 32” aqui no Brasil, não dá pra dizer que o videogame da Microsoft é algo exatamente barato.

Para onde vamos daqui? Blu-Ray e streaming em full-HD vão ser algo de nicho? Os fones de ouvido que acompanham o iPod continuarão sendo vagabundos, a molecada vai ler quadrinhos em um kindle que seja ao invés de num papel colorido e bem impresso, as pessoas substituirão mais ainda DVDs da locadora por discos comprados na esquina, cópias horríveis filmadas no cinema? E qual é o impacto disso na indústria?

“Vale à pena fazer uma reflexão sobre o tema tratado nessa matéria. Em tempos de avanços tecnológicos tão surpreendentes vemos uma ruptura em termos de qualidade audiovisual. Na busca incessante pela miniaturização de tudo e a globalização das mídias, a qualidade tem ficado de lado em vários quesitos. Pense a respeito.” 

Marcelo Ferreira

Conheça as 10 piores fobias

Cascavel venenosa é fotografada no parque Topanga, em Los Angeles

Cascavel venenosa é fotografada no parque Topanga, em Los Angeles

A fobia, nome genérico para as várias espécies de medo mórbido, é cada vez mais recorrente no dia-a-dia das pessoas. Muita gente entra em pânico quando fica frente a frente com uma pequena aranha ou se perturba com a possibilidade de ter que viajar de avião. Uma recente pesquisa realizada nos Estados Unidos mostrou que cerca de 19,2 milhões de americanos (8,7% da população), com idades entre 18 anos ou mais, têm algum tipo de medo extremo. Conheça alguns dos piores tipos de fobias, segundo o site científico Live Science:

10 – Dentista
Muitas pessoas não querem chegar nem perto de uma simples sessão de remoção de placa bacteriana dos dentes. Entre 9% e 20% dos americanos dizem evitar a ida ao dentista por causa de ansiedade ou medo, de acordo com um levantamento recente. A fobia dental é uma doença mais grave e quem sofre com isso geralmente só aparece no dentista forçado por dores insuportáveis.

Alguns fatores podem impedir que alguém queira se aproximar de um consultório, entre eles, uma má experiência no passado, o medo de injeções ou sentimento de desamparo ao estar sentado na cadeira com uma broca na boca.

9 – Cães
A cinofobia, ou medo extremo de cães, é um problema que afeta milhares de pessoas. Normalmente, os cinofóbicos tendem a desenvolvê-lo por causa de uma mordida ou por ter visto alguém ser atacado, segundo o professor de psicologia da Universidade de Ohio, Brad Schmidt. Algumas pessoas temem os cães apenas por saber que eles podem morder. O tratamento da cinofobia é simples: o paciente é estimulado a ficar ao lado de animais adestrados para perder o pânico.

8 – Voar
Pessoas que tentam se manter a todo custo longe dos aviões sofrem de aerofobia. Elas podem se dividir em dois grupos: aqueles que têm medo de acidentes de avião ou aqueles que não gostam de ficar em ambientes apertados (claustrofobia) como a cabine de uma aeronave, de acordo com Barbara Rothbaum, professora de psiquiatria da University School of Medicine. Conforme Rothbaum, as terapias de realidade virtual e outras formas de tratamento cognitivo-comportamental têm obtido sucesso em casos de aerofobia.

7 – Trovões
O barulho dos trovões e relâmpagos pode aumentar as batidas do coração de pessoas com fobia de tempo. O especialista John Westefeld, da Universidade de Iowa, disse que algumas pessoas arrumam as malas e se mudam para regiões com o clima mais ameno.

Uma pesquisa realizada em 2006 com universitários apontou que 73% dos americanos tinham “um pouco” ou “bastante” medo do clima. “Muitas pessoas que entrevistei disseram ter vergonha disso. Em alguns casos, nem os próprios cônjuges sabiam disso”, explicou Westefeld à Live Science. O especialista recomendou como forma de tratamento uma combinação de apoio social e orientação sobre maneiras de lidar com ansiedade e pânico.

6 – Escuro
Para muitas crianças, o escuro pode significar que o bicho-papão ou algum outro ser aterrorizante vai sair debaixo da cama ou atrás da porta do armário. A nictofobia é a fobia mais comum de todas. “O que sempre nos surpreende são os pensamentos e crenças que as crianças têm”, disse Thomas Ollendick, professor de psicologia e diretor do Centro de Estudos da Criança na Virginia Tech. “As crianças acreditam em tudo, que ladrões podem vir no escuro e sequestrá-las, ou alguém pode vir e roubar seus brinquedos”, disse o especialista. Segundo ele, se a nictofobia demorar para ser tratada, pode durar até a idade adulta.

5 – Altura
Ter calafrios quando a pessoa olha para baixo do alto de um prédio ou do térreo olha para cima é um sintoma da acrofobia, ou medo de altura. Esta fobia é uma das mais comuns, seguida de perto por falar em público, com uma estimativa que fica entre 3% e 5% da população americana. Um estudo publicado na revista Proceedings of the Royal Society B sugeriu que as pessoas com acrofobia enxergam um prédio mais alto do que realmente parece – em torno de 3 m – em comparação com às que não têm o problema.

4 – Outras pessoas
Falar na frente de uma plateia pode corar as bochechas, estimular a produção de suor e trazer uma sensação desagradável na barriga. Estes são apenas alguns dos sintomas da fobia social, que afeta cerca de 15 milhões de americanbos adultos, de acordo com o Instituto Nacional de Saúde Mental. E o problema não ocorre somente com uma multidão: às vezes, os afetados também podem se sentir mal quando estão comendo ou bebendo na frente de quem não é membro da família. O medo começa na infância ou na adolescência, geralmente a partir dos 13 anos.

3 – Locais abertos
Cerca de 1,8 milhões de adultos americanos com mais de 18 anos sofrem de agorafobia, ou medo de locais abertos, que envolve qualquer ansiedade em situações onde escapar pode ser difícil – como elevador, eventos esportivos, pontes, transportes públicos, shoppings e aviões -, segundo um relatório do Instituto Nacional de Saúde Mental de 2008. O medo pode levar a pessoa a evitar sair de casa, de estar em uma área movimentada ou viajar de carro.

2 – Aranhas
Enquanto algumas pessoas se impressionam com Aragog, a aranha gigante retratada no filme ‘Harry Potter e a Câmara Secreta’, algumas pequenas aranhas do cotidiano também podem causar espanto. As mulheres têm quatro vezes mais medo de aracnídeos do que os homens.

Em um estudo publicado na revista Evolution and Human Behavior, o especialista Rakison David, da Universidade Carnegie Mellon, em Pittsburgh, descobriu que meninas de 11 anos aprenderam rapidamente a associar imagens de aranhas e cobras com uma expressão facial de medo, diferente dos meninos. Em uma perspectiva evolucionária, isto faz sentido, segundo o estudo, porque as mulheres encontravam as aranhas regularmente durante a coleta de alimentos. Os homens, por outro lado, não sentiam medo pela necessidade de enfrentar riscos extremos durante a caça.

1 – Cobras
Também uma das fobias mais comuns, o medo extremo de cobras pode evolutivamente ter deixado marcas nas pessoas, alguns estudos sugerem. Muito tempo atrás, reconhecer uma serpente (ou até mesmo uma aranha) teria sido uma vantagem para a sobrevivência, de acordo com um estudo. A capacidade de detectar cobras em um piscar de olhos, segundo os pesquisadores, provavelmente ajudaram nossos ancestrais a sobreviverem na selva.

Adolescentes cantam rap para fazer pedido em drive-thru e são multados

Quatro adolescentes foram multados em American Fork, no estado de Utah (EUA), depois de imitarem um popular vídeo do YouTube e cantarem um rap para fazer o pedido em um drive-thru de um restaurante do McDonald’s, segundo a emissora de TV “KSL”. 

Adolescentes multados

Adolescentes multados

Os jovens afirmaram que estavam apenas se divertindo um pouco. No entanto, em vez de receberem seus lanches, eles foram multados por conduta desordeira, já que se recusaram a parar de cantar e provocaram um incidente no drive-thru do restaurante.
O funcionário do restaurante disse que não conseguia compreender o que os adolescentes estavam falando. O estabelecimento acabou chamando a polícia, depois que eles se recusaram a fazer o pedido de uma forma que o atendente pudesse entender.

Um dos adolescentes, Spencer Dauwalder, afirmou que ninguém estava na fila. Ele destacou que ele e seus amigos não imaginavam que a brincadeira iria terminar dessa forma. Dauwalder disse não entender por que a polícia levou tão a sério o caso.
O proprietário do restaurante, Conny Kramer, contou que a polícia foi chamada com base nas ações dos adolescentes, e não porque eles estavam cantando um rap. Ele destacou ainda que a segurança e o bem-estar de seus funcionários e clientes são prioridade.

“Sinceramente eu ainda tenho esperanças de que um dia o Brasil terá uma postura exemplar como essa. Aí então as pessoas deixarão de agir como irracionais estúpidos e então não seremos mais vistos como o país da bandalheira.”

Marcelo Ferreira

Jornalista especializado lista melhores carros de 2009

Famoso por apresentar o programa automobilístico Top Gear na BBC, o jornalista britânico Jeremy Clarkson listou seus 12 carros favoritos deste ano. A lista publicada pelo jornal The Times tem desde carros de luxo como o Lamborghini Gallardo 560 Spyder até o anfíbio Argo Avenger.

Um dos melhores veículos do ano, segundo Clarkson, é o Volvo XC90. Para ele, embora o carro seja mais utilizado por famílias e é facilmente visto em portas de escolas, é um dos poucos que conseguem acomodar tranquilamente sete pessoas e dois cachorros. “Nenhuma outra montadora conseguiu uma proeza assim sem criar um ônibus”, disse.

Volvo XC90

Volvo XC90

Já a justificativa para incluir o Range Rover TDV8 Vogue SE é mais pessoal. Além de ter comprado um usado por 30 mil libras (R$ 85 mil) e conseguido levar os filhos na escola durante o inverno rigoroso, Clarkson mostra seu patriotismo.

Range Rover TDV8 Vogue SE

Range Rover TDV8 Vogue SE

“Meu coração se enche de orgulho de a humanidade ser capaz de fazer algo tão bonito, gracioso e digno. Também tenho orgulho de este carro ser criado por alemães, que são basicamente britânicos, com um pouco menos de humor.”

De acordo com Clarkson, a melhor coisa do Alfa Romeo MiTo é poder dizer em festas que você dirige “um Alfa”. Além disso, ele destaca o motor turbo e o interior, que “parece pertencer a um carro muito mais caro”.

Alfa Romeo MiTo

Alfa Romeo MiTo

Apesar de ter o botão do farol “errado” e assentos traseiros “estúpidos”, o Jaguar XKR conversível entrou na lista porque é mais “honesto” que os outros da mesma categoria – entre eles, o Maserati Coupé e o Aston Martin V8. “Tenho certeza, pela primeira vez, que se eu estivesse atrás de um carro deste tipo eu teria o Jaguar.”

Jaguar XKR conversível

Jaguar XKR conversível

O BMW Z4 sDrive35i entrou na lista como o melhor dos esportivos médios, segundo o jornalista, enquanto o Jaguar XF 3.0 Diesel S Portfolio recebeu a menção por seu motor a diesel silencioso e potente.

BMW Z4 sDrive35i

BMW Z4 sDrive35i

Jaguar XF 3.0 Diesel S Portfolio

Jaguar XF 3.0 Diesel S Portfolio

A escolha mais inusitada foi o Argo Avenger 700 8×8. “Fiquei tão maravilhado com ele que liguei para o importador britânico e comprei um para usar nos canais da minha casa de campo”, afirmou.

Argo Avenger 700 8x8

Argo Avenger 700 8x8

Já o Mazda MX-5 2.0i Sport Tech é o melhor esportivo do ano, de acordo com Clarkson. “Nada vai fazer você se sentir melhor na estrada. Nada vai ser tão divertido. A única razão de dar cinco estrelas para ele é que eu não posso dar 14”, comentou.

Mazda MX-5 2.0i Sport

Mazda MX-5 2.0i Sport

A Lamborghini Gallardo LP560-4 Spyder também causou uma boa impressão no crítico. “Foi uma das melhores viagens de carro da minha vida. Um carro pode ser uma ferramenta, mas também pode ser muito mais. Pode ser uma droga, uma obra de arte ou algo que mexa com a sua alma. Eu não quero ter uma Lamborghini Gallardo, mas não quero viver em um mundo em que ela não existe”, afirmou.

Lamborghini Gallardo

Lamborghini Gallardo

Clarkson elogia a escolha do nome da nova Ferrari California e diz que o carro é mais bonito ainda pessoalmente do que nas fotos de divulgação.

Ferrari California

Ferrari California

Já o Audi TT RS Coupé ganhou elogios por causa do motor turbo 2.5 l, assentos confortáveis e ótima dirigibilidade, entre outras características.

Audi TT RS Coupé

Audi TT RS Coupé

Por fim, o Skoda Octavia Scout 1.8 TSI foi escolhido por ter o melhor custo-benefício, embora não tenha nenhum item de luxo.

Skoda Octavia Scout 1.8 TSI

Skoda Octavia Scout 1.8 TSI